IPHAN, CNRC, Programa de Cidades Históricas
1979
UT Libraries 2008
Recentemente, em Paris, o professor Aloisio Magalhães, Secretário do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e Presidente da Fundação Nacional próMemória, ao tratar junto à UNESCO o tombamento de Ouro Preto como patrimônio mundial, lançou a ideia de “itinerário cultural”.
O que se queria proteger, no entanto, eram valores paisagísticos, como “sítios e paisagens que importe conservar e proteger pela feição notável com que tenham sido dotados pela natureza ou agenciados pela indústria humana”.
O antigo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional foi revitalizado por novos recursos humanos e metodológicos advindos da incorporação do Programa de Cidades Históricas e do Centro Nacional de Referência Cultural, podendo assim assumir a responsabilidade de cumprir a dimensão abrangente de bem cultural contida naquele instrumento legal concebido em 1936 pela admirável visão projetiva de Mário de Andrade e institucionalizado pela ação notável de Gustavo Capanema e Rodrigo Melo Franco de Andrade. Assim, uma ideia como a de “itinerário cultural” torna-se perfeitamente factível.