2005
Segundo Aloisio Magalhães, no Brasil,
o que parece existir é uma disponibilidade imensa para o fazer, para a criação dos objetos. E que talvez seja preciso se ter a coragem de dizer que, não existindo as tradições profundas de cristalização do trato de matéria-prima que constitui formas artesanais clássicas, o que nós temos é que observar essa disposição, essa presença muito alta do índice de invenção.
Tratando justamente do aproveitamento dos resíduos industriais, mais adiante:
Em outras palavras, o artesão brasileiro é basicamente um designer em potencial, muito mais do que propriamente um artesão no sentido clássico.