Revista de Teatro, Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, 1982.
fonte: UT Libraries 2008
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1983
LIVRARIA VER E LER, um espaço onde possa ser encontrado o maior número de publicações ligadas às artes cênicas, não só as editadas pelo INACEN, mas também as que digam respeito ao estudo das quatro áreas a que responde o Instituto, justificam a existência desta Ver e Ler. A escolha deste nome, porém, amplia ainda mais a ocupação do espaço, já que além dos livros, estará à venda também todo o material técnico necessário aos artistas, que inclui sapatilhas, partituras de música para ópera e material técnico para teatro. Entre as inúmeras publicações incluídas no acervo da livraria destacam-se os já editados teatros completos de “Qorpo Santo”, “França Júnior”, ‘Gonsalves Dias”, “Joaquim Manoel de Macedo”, e “José de Alencar”. Em fase de lançamento, pois o primeiro volume já se encontra no prelo, está o “Teatro de Arthur Azevedo”, que ao todo consta de 5 volumes. Paralelamente, inicia-se a pesquisa do “Teatro de Castro Alves”, enquanto que, agora, é lançado o “Teatro de Machado de Assis”. É importante ressaltar que os títulos acima citados e que iráo se juntar a uma centena de outras publicações …
Sala Memória Aloisio Magalhães – artista plástico, já falecido, foi o criador do INACEN, quando de sua gestão de Secretário da Cultura. Com sua exposição – homenagem ao grande artista plástico, já falecido, foi o criador do INACEN, quando de sua gestão de Secretário da Cultura. Aloisio Magalhães é autor também da estatueta de acrílico entregue, anualmente, aos vencedores do prêmio MEC – Troféu Mambembe (1977).
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…. ligadas ao estudo e análise das artes cênicas. Ainda no térreo, esteve em funcionamento a Sala Memória Aloisio Magalhães, com sua exposição “Aloisio Magalhães — uma presença nas Artes Cênicas” — e que consistiu numa homenagem ao artista plástico, falecido em 1982 na Itália e que foi o criador do INACEN, quando de sua gestão como Secretário da Cultura. Aloisio Magalhães também permanecerá constantemente lembrado pela concepção da estatueta de acrílico que anualmente é entregue aos vencedores do Prêmio MEC-Troféu Mambembe.
No segundo andar, está o Teatro Glauce Rocha que continuará abrigando uma pauta de significativos espetáculos, ao mesmo tempo em que poderá ser aproveitado como espaço para trabalhos experimentais que venham ratificar o permanente caráter de pesquisa do CENACEN.
No quarto andar, a Distribuidora de Livros lançará e distribuirá os títulos editados pelo CENACEN, ou os que forem editados fora, mas que sejam pertinentes ao estudo das artes cênicas, como aconteceu recentemente com “Teatro e Política: Arena, Oficina e Opinião”, do crítico paulista Edélcio Mostaço.
No quinto andar, está a Biblioteca Edmundo Moniz, que conta hoje com 14 mil volumes especializados em artes cênicas, além de um numeroso acervo de peças teatrais, teses especializadas e outras publicações afins.
No sexto e sétimo andar …
E, finalmente, no oitavo andar, está localizado o Auditório Murilo Miranda, com seus 150 lugares e equipamento técnico necessário. Neste auditório, homenageia-se um importante nome ligado às artes cênicas. Murilo Miranda, além de ter sido duas vezes diretor do Teatro Municipal, foi também diretor das Rádios MEC e Roquette Pinto,- diretor do Departamento de Cultura da Secretaria do Estado e Secretário Geral do Conselho Nacional de Cultura. Antes mesmo desta inauguração oficial, o Auditório Murilo Miranda já foi palco do Seminário Dramaturgia Brasileira Hoje, em que foram lidos os textos ganhadores do XII Concurso Nacional de Dramaturgia para Adultos; da palestra do crítico paulista Edélcio Mostaço por ocasião do lançamento de seu livro no Rio, além de uma série de espetáculos de ópera, dança e teatro.
PROGRAMAÇÃO DO CENACEN
Para o mês de janeiro foram realizados dois laboratório para atores profissionais, com a diretora e atriz norte-americana Madaleine Thornton-Sherwood (de 4 a 14 de janeiro); um seminário sobre Teatro e Ideologia com Amir Hadad e o Grupo Tá na Rua (de 12 a 15 de janeiro), …
… foram lidas três peças que refletem diferentes momentos da nossa história política; e, finalmente, o seminário Teatro Aqui e Agora (de 17 de janeiro a 8 de fevereiro), promovido pelo UNIVERTA e que se propõe a discutir o fenômeno teatral nos seus mais diferentes aspectos, contando para isso com a participação de nomes como Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Yan Michalski, Tânia Brandão, Marcos Flaksman, Orlando Miranda, João Siqueira, Renato Borghi, entre outros.
Dentro deste projeto, inclui-se a construção de um estúdio de gravação que será utilizado, também, na preservação de depoimentos e espetáculos importantes à pesquisa artística. Paralelo à construção do estúdio, está a instalação de material técnico que possibilite ainda os trabalhos de gravação e montagem em video-tapes e video-cassetes, ao CENACEN ter, também em funcionamento, um núcleo de produção audiovisual.
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MAMBEMBÃO 83
ATRAÇÕES EXTRAS NO MAMBEMBÃO TEATRO CHAMADO CORDEL foi o sétimo espetáculo que compõe o Projeto MAMBEMBÃO, deste ano, e que esteve no Rio (de 26 a 30 de janeiro) e em São Paulo (de 2 a 6 de fevereiro).